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Polícia

Vídeo: 'Mataram minha nora e agora mataram meu filho', diz mãe de executado no Jardim Montevidéu

"Opala do PCC" foi morto na manhã desta quinta-feira (21) por conta de uma rixa que começou no presídio

Quinta-feira, 21 Março de 2024 - 14:30 | Marina Romualdo


Vídeo: 'Mataram minha nora e agora mataram meu filho', diz mãe de executado no Jardim Montevidéu
Matheus Pompeu Dias tinha várias passagens pela polícia, inclusive por homicídios e estupros (Foto: Luciano Muta)

A mãe de Matheus Pompeu Dias, mais conhecido como "Opala do PCC", de 40 anos, esteve no local do crime na manhã desta quinta-feira (21) e afirmou que o atirador, Eriton Amaral de Souza, de 31 anos, estava desde a semana passada rondando a residência dela. A Maria Lúcia Pompeu pede justiça pela morte do filho.

Em um vídeo gravado pela reportagem do Diário Digital, mostra a mulher relatando que os mesmos suspeitos que mataram a nora dela, identificada como Sônia Estela Flores dos Santos, de 22 anos, em abril de 2020, voltaram agora para terminar com a vida do filho dela.

Vídeo: 'Mataram minha nora e agora mataram meu filho', diz mãe de executado no Jardim Montevidéu
A irmã da vítima estava completamente abalada com a morte de Matheus (Foto: Marina Romualdo)

"Mataram minha nora e agora mataram o meu filho. Ele estava rondando lá em casa. Esse homem tem que apodrecer na cadeia. Se alguém estiver me escutando, faça justiça. Meu filho estava de boa e trabalhando", disse a dona de casa em um trecho das imagens. Conforme a polícia, Matheus possui passagens criminais pelos crimes de homicídios e estupros.

No local, o Batalhão de Choque da Polícia Militar, Polícia Civil e a Perícia Científica estiveram no local. No interrogatório, Eriton confessou o crime e disse que a rixa começou no presídio teria motivado o crime. Durante as diligências, foi encontrada uma arma de fogo dentro do veículo de Matheus.

(Vídeo: Marina Romualdo)

Morte por engano - Sônia Estela Flores dos Santos, de 22 anos, foi assassinada no mês de abril de 2020. Na época a mulher foi morta por engano, pois, a vítima seria o seu marido, Matheus, que conseguiu espancar.

No dia do crime o casal estava trafegando em um veículo modelo Chevrolet Celta pela Rua Ataúfo Paiva, no bairro Jardim Noroeste, quando o carro foi abordado por uma dupla em uma motocicleta. O garupa atirou contra o marido, mas acabou acertando Sônia. Em seguida, os criminosos fugiram em seguida.

A mulher estava com a filha de quatro meses no colo no momento dos disparos. A bebê nada sofreu, assim como o marido da vítima.

Na época, o delegado responsável pelo caso, Ricardo Meirelles, informou que o caso já está esclarecido. Ele já identificou as três pessoas envolvidas e vai indiciá-las. Por enquanto, não há presos pelo crime.

“Três pessoas participaram da execução. Uma delas ficou de tocaia nas proximidades da casa do alvo para passar informações aos autores”, relatou o delegado ao programa.

Já em abril de 2023, os suspeitos de matar Sônia, Kaio Humberto Gomes dos Santos e Flávio Vinícius Ferreira foram absolvidos pelo júri popular. Conforme as informações, os acusados queriam matar o marido de Sônia por decisão da facção criminosa a qual pertencem. Ele havia deixado o presídio há dois meses, onde cumpria pena por homicídio e estaria jurado de morte, segundo a Polícia Civil.

O caso - "Opala do PCC" foi executado na manhã desta quinta-feira (21) na Avenida Ana Rosa Castilho Ocampos, no Jardim Montevidéu, em Campo Grande.

Segundo a polícia, o Eriton estava em uma motocicleta quando abordou a vítima que estava dentro do veículo Fiat Uno e efetuou vários disparos de arma de fogo. E, fugiu do local, logo em seguida.

No entanto, atrás do suspeito, havia um policial do Batalhão do Choque que estava a apaisana e viu toda a cena do crime. Diante disso, iniciou as diligências e foi atrás do suspeito. Durante a ação, houve troca de tiros entre os dois, mas o Eriton foi preso em flagrante.

 

 

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