Vídeo: “Maníaco do Parque" postava mensagem motivacional na rede social

José Carlos de Santana Júnior, de 37 anos, mais conhecido como “Maníaco do Parque das Nações Indígenas” fazia publicações motivacionais nas redes sociais. Ele foi preso em 2007, por abusar sexualmente de mais de 10 mulheres, mas recentemente, após dois anos em liberdade, voltou a atacar outras mulheres na região central de Campo Grande (MS).

Em um vídeo na rede social, ele comenta sobre o sucesso em sua vida. No entanto, o que chama atenção é a data que é a mesma em que a primeira vítima foi abusada sexualmente por ele. Em outras publicações, ele fala sobre as bençãos – "Descansa em Deus. Não deixe seu coração aflito. A preocupação bloqueia a bençãos".

Após denúncias, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) conseguiu identificar o suspeito e cumprir o mandado de prisão expedido pelo Poder Judiciário. José Carlos foi preso nesta terça-feira (3) pela equipe policial.

(Vídeo: Reprodução/Rede Social)

Durante a prisão, o "Maníaco do Parque" alegou que não se controlava. "Ele ficava rezando, orando, é algo inexplicável", relatou a delegada da DEAM, Elaine Benicassa.

Já a delgada responsável pela investigação, Analu Lacerda Ferraz, explicou que estava sendo feito um levantamento de boletim de ocorrências na região central envolvendo mulheres vítimas de estupro. "O primeiro caso que chegou até nós foi na Avenida Afonso Pena, o crime acontece por volta das 07 da manhã, no dia 22 de setembro. Por imagens de segurança, chegamos até o pai dele que é o proprietário do veículo usado por José".

Com três vítimas identificadas, os modus operandi eram iguais. "Maníaco" trabalha como motorista de aplicativo pela cidade e quando via alguma vítima, parava o carro metros de distância, descia e fingia estar falando no telefone. Em seguida, atacava e ameaçava as mulheres dizendo estar armado com um faca. Na sequência, abusada delas dentro do carro.

Ainda segundo as investigações, José Carlos escolhias as vítimas de forma aleatória. Sendo assim, as ttrês vítimas procuraram a DEAM para denunciar o caso. Já uma quarta vítima deve ir prestar depoimento ainda essa semana.