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Polícia descobre fábrica clandestina de perfumes falsificados em MS

Suspeito foi preso e relatou que adquiria as embalagens vazias de perfumes no “lixão” no valor de R$ 1,00

Sexta-feira, 16 Agosto de 2024 - 14:35 | Marina Romualdo


Polícia descobre fábrica clandestina de perfumes falsificados em MS
Homem produzia os perfumes manualmente no chão de um quarto (Foto: Divulgação/PCMS)

A equipe da Seção de Investigação Geral (SIG) e do Núcleo Regional de Inteligência (NRI) de Três Lagoas descobriu e fechou na quinta-feira (15) uma fábrica de preparação de perfumes falsificados e prenderam o responsável em flagrante.

Após uma denúncia informando que havia suspeitos na área central vendendo perfumes falsificados e fabricados artesanalmente, com utilização de produtos nocivos à saúde, os policiais foram até o local para confirmar a veracidade dos fatos.

Ao visualizar a aproximação das viaturas, um suspeito empreendeu fuga correndo a pé, mas foi localizado ocultando-se em uma lanchonete. E, próximo ao local, foram encontradas diversas sacolas contendo frascos de perfumes de marcas tradicionais dentro, embalagens de isopor e plástico, as quais o homem confirmou que estava comercializando.

Indagado sobre onde preparava as embalagens, e então, levou os policiais até sua casa que fica localizada em um apartamento no bairro Novo Oeste. No local, em um dos quartos, os agentes da SIG encontraram uma espécie de laboratório.

No apartamento, havia dezenas de frascos de álcool etílico, de essências químicas, e quase 500 frascos vazios de perfumes, tudo espalhado pelo chão. O homem afirmou que adquiria as embalagens vazias de perfumes no “lixão”, ao valor de R$ 1,00 a unidade, e em seguida, misturava álcool etílico e essências de perfumes ou de produtos de limpeza adquiridas em lojas de produtos químicos, enchia os frascos e depois as vendia pelas ruas da cidade.

Diante disso, tudo era feito manualmente no chão de um quarto, sem qualquer espécie de pesagens ou medições, nem higienização. Em seguida, ele foi conduzido até a sede da SIG e autuado em flagrante pela prática do crime de falsificação e comercialização de substâncias cosméticas, com pena prevista de dez a quinze anos de reclusão.
 

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