Polícia Civil fecha laboratório de crack e apreende 10 kg da droga

A ação ocorreu ontem após intensas investigações relacionadas a uma denúncia sobre um ponto de armazenamento de drogas próximo a uma escola municipal no Jardim dos Estados.

Durante o monitoramento, os policiais identificaram um veículo suspeito, um Hyundai i30, saindo do endereço investigado e com base nessa informação, a equipe permaneceu em vigilância, enquanto a inteligência policial trabalhava para descobrir a verdadeira propriedade do veículo, uma vez que os criminosos costumam utilizar veículos registrados em nome de terceiros para dificultar sua identificação. Após um trabalho minucioso, foi confirmado que o veículo pertencia a um empresário conhecido por suas atividades suspeitas na produção e distribuição de entorpecentes.

Ele nunca havia sido preso devido à dificuldade em localizar os locais onde ocorria a produção e o armazenamento da droga, contando com uma logística sofisticada para evitar sua descoberta. Com base nas informações obtidas, as equipes de vigilância receberam ordens para abordar o veículo.

Por volta das 13h, o suspeito aproximou-se do endereço, mas, ao perceber a presença policial, tentou entrar no imóvel. No entanto, os agentes conseguiram contê-lo e durante a abordagem, foi encontrada uma sacola contendo mais de um quilo de crack, além de uma balança de precisão.

No interior do imóvel, foram encontrados diversos equipamentos e substâncias utilizados na fabricação do entorpecente, com resquícios de droga espalhados por todos os lados. Durante as buscas, os policiais também encontraram mais 9 tabletes de crack escondidos em um local da residência, reforçando a suspeita de que o local era utilizado como ponto de fabricação e armazenamento da droga.

Além disso, um veículo de alta cilindrada utilizado pelo criminoso foi apreendido, juntamente com outra balança de precisão. A perícia foi acionada para examinar o local e confirmou a presença de diversos pontos de fabricação do entorpecente.

O suspeito foi preso em flagrante e responderá pelo crime de tráfico de drogas, e os fatos continuam sob investigação pelo Setor de Investigações Gerais (SIG/NRI). A operação resultou em um prejuízo estimado em R$ 500.000,00 para o crime organizado.