• Diretor de Redação Ulysses Serra Netto

Polícia

Motorista que matou médica recém-formada deve responder por homicídio culposo

Anne Carolline Barros teve politrauma e traumatismo cranioencefálico por conta da colisão na Avenida Afonso Pena

Quarta-feira, 19 Junho de 2024 - 15:30 | Marina Romualdo


Motorista que matou médica recém-formada deve responder por homicídio culposo
Anne Carolline estava no banco de carona e Felipe Farfan estava conduzindo o veículo durante a colisão (Foto: Reprodução/Rede Social)

O motorista, Felipe Costa Farfan Mazzini, de 27 anos, deve responder pelo crime de homicídio culposo por matar a médica recém-formada, Anne Carolline Barros, de 25 anos, em um acidente de trânsito no último domingo (16) na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande.

A investigação está sendo realizada pela 1ª Delegacia de Polícia Civil que alterou o registro da ocorrência de lesão corporal culposa na direção de veículo para homicídio culposo, pois, a passageira do carro veio a óbito. Além disso, testemunhas estão sendo ouvidas para que o inquérito policial seja concluído.

Além disso, foi constatado no exame necroscópico que Anne Carolline teve politrauma e traumatismo cranioencefálico por conta da colisão. A câmera de segurança de uma farmácia flagrou o momento exato da batida.

Nas imagens, é possível ver que o condutor do Chevrolet Corsa Classic, de cor preta, perde o controle da direção e bate em um poste de energia elétrica. O impacto da colisão é tão forte, que a parte da frente do carro fica totalmente destruída.

(Vídeo: Reprodução)

A equipe do Corpo de Bombeiros e do Batalhão da Polícia Militar de Trânsito (BPMTran) estiveram no local para prestar atendimento as vítimas. A passageira foi socorrida em estado grave e encaminhada intubada para Santa Casa. Já, o Felipe, foi socorrido e também encaminhado ao hospital.

Conforme o boletim de ocorrência, Felipe se recusou por duas vezes em fazer o teste do bafômetro na unidade de saúde. Pois, não se lembra do que aconteceu e informou apenas que aluga o carro para trabalhar como motorista de aplicativo. No veículo, a Perícia Científica encontrou uma garrafa de whisky e um energético.

Além disso, foi constatado que os pneus traseiros estavam em péssimas condições de uso. Em depoimento, a mãe de Anne, que a filha saiu com o Felipe para ir em uma festa no fim de semana. Diante dos fatos, o caso segue sendo investigado pela 1ª Delegacia de Polícia Civil da Capital.

Já é réu – Vale destacar que Felipe já responde outro crime que deixou motociclista com limitações dos movimentos em 2022. Na época, Mazzini estava conduzindo um veículo modelo Volkswagen Gol quando invadiu a preferencial da Travessa Paraopeba com o cruzamento com a Rua Clevelândia e, colidiu com o motociclista.

A vítima foi socorrida com laceração óssea no joelho e lesões no cotovelo. De acordo com o documento, a defesa do motociclista alega que foram deixados sequelas físicas que resultaram em limitações e traumas psicológicos. Além disso, a vítima pede indenização ao motorista por danos materiais, morais e estéticos.

SIGA-NOS NO Google News