Motorista de aplicativo é colocada em porta-malas durante sequestro em Corumbá

Uma motorista de aplicativo, de 28 anos, foi feita de refém nesta terça-feira, 24 de janeiro, por falsos clientes em Corumbá (MS), município a 425 quilômetros da capital. Os autores, um casal, de 20 e 23 anos, solicitaram corrida do centro da cidade para área rural e agrediu a mulher e a colocou em porta-malas de carro. Durante o sequestro, a vítima foi obrigada a realizar transferências bancárias.

Conforme informações do Diário Corumbaense, o casal acionou a corrida por volta das 11h. O percurso seria do Jardim da Independência, Centro da cidade, até a região do Jacadigo, na zona rural de Corumbá. Durante a viagem, a passageira passou a ameaçar a motorista com faca colocada no pescoço da vítima.

O homem enforcou a condutora com camiseta, cobriu o rosto dela e a colocou no porta-malas do carro. O autor assumiu a direção do veículo e, para evitar que o automóvel fosse levado para a Bolívia, a vítima afirmou que o carro era alugado e rastreado. O homem desistiu e voltou em direção à cidade, enquanto a comparsa, em posse da faca, continuava a ameaçá-la.

A vítima foi realocada para o banco de trás do veículo após queixar-se de falta de ar. Durante o sequestro, foi levada a agência de viagens, onde a dupla utilizou o cartão de crédito dela e realizou compra no valor de R$ 360,00. Ainda na agência, a dupla chamou outro motorista de aplicativo e pediu que os seguisse.

Os autores seguiram até posto de combustível e orientaram a mulher a ficar dentro do veículo. Ainda, ordenaram para que ela não acionasse a polícia. Instantes depois, partiram no outro carro de aplicativos contratado pelo casal.

A vítima esperou os autores saírem do lugar e pediu ajuda para populares e alertou o motorista de aplicativo que buscou o casal. O homem imobilizou os autores até a chegada da Força Tática da Polícia Militar.

Os autores foram presos em flagrante com os itens pessoais da vítima e a quantia de R$ 1500 roubada dela. O homem e a mulher foram presos e levados para a 1ª Delegacia de Polícia Civil, onde relataram que cometeram o roubo e sequestro por "necessidades financeiras".