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Polícia

Médico investigado sem registro em hospital é formado na Argentina

Homem foi denunciado após receitar doses altas de antibótico para uma criança, em Sidrolândia (MS)

Quarta-feira, 03 Maio de 2023 - 17:50 | Marina Romualdo


Médico investigado sem registro em hospital é formado na Argentina
O médico trabalha no Hospital Elmíria Silvério Barbosa no município de Sidrolândia (Foto: Reprodução/Street View 360°)

Um médico, de 42 anos, que não tem registro no Conselho Regional de Medicina do Mato Grosso do Sul (CRM-MS) está sendo investigado por receitar na última terça-feira (02) doses altas de antibiótico para uma criança, de apenas 5 anos de idade, no município de Sidrolândia (MS).

Na data, o Hospital Elmíria Silvério Barbosa relatou que o profissional é formado na Argentina, mas ainda não possui o revalida, que é o documento que autoriza o profissional a exercer a profissão no Brasil. Desta forma, ele, trabalha como auxiliar médico e não tem autorização para recetar nenhum tipo de medicação a nenhum paciente.

Por meio de nota, o presidente do CRM-MS, José Jailson de Araújo Lima informou que durante uma fiscalização que foi realizada no mesmo dia no hospital, foi constatada a atuação de um profissional sem o devido registro no Conselho.

Além disso, o órgão analisou as informações solicitadas e foi identificado que o profissional de nacionalidade brasileira, apresentou ao Conselho Regional de Medicina de MS, a comprovação do revalida, ou seja, revalidação de diploma de curso realizado na Argentina. 
"No entanto, para que todo o processo de registro junto ao conselho se conclua, é preciso aguardar o prazo de até 45 dias para que a universidade estrangeira confirme ou não que o curso tenha sido concluído".

"O prazo tem início a partir do dia em que a entidade encaminha a solicitação à universidade e caso a instituição de ensino não discorde, o registro é efetuado automaticamente. Mas, é importante salientar que todo o processo precisa ser concluído para que a atuação médica possa ser realizada dentro da legalidade", finaliza o comunicado. 

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