Polícia
Madrasta que matou enteado em 2018 é encontrada morta em presídio de Corumbá
Jéssica Leite Ribeiro foi condenada em 2020, após confessar ter pisoteado bebê de um ano e cinco meses
Quinta-feira, 06 Julho de 2023 - 10:02 | Victória Bissaco
Jéssica Leite Ribeiro, de 27 anos, condenada por matar o enteado, em 2018, com um ano e meio na época, foi encontrada morta na noite desta quarta-feira, 05 de julho, no Estabelecimento Penal Feminino Carlos Alberto Jonas Giordano, em Corumbá (MS). A mulher cumpria pena de 17 anos e cinco meses. A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen-MS) investiga o caso.
Informações apuradas pelo Diário Digital apontam que a detenta foi encontrada morta por volta das 23h10 pelas duas companheiras de cela. As mulheres afirmaram que estavam dormindo e encontraram Jéssica Leite Ribeiro enforcada. A suspeita é de que ela tenha tirado a própria vida.
Em nota, a Agepen-MS informa que a Perícia Técnica compareceu à penitenciária para dar início às investigações. “A Agepen irá apurar as circunstâncias do fato. A perícia técnica foi chamada e todos os demais procedimentos de praxe”, diz trecho do comunicado.
A mulher estava presa desde 2018, ano em que ocorreu o crime. Ela foi condenada em 2020 a mais de 17 anos de prisão pelo homicídio doloso do enteado Rodrigo Moura Santos, de um ano e meio de idade, em Dourados, ocorrida na manhã de 16 de agosto. Inicialmente, a mulher cumpria pena em regime fechado, que seria progredido para o semiaberto em 2024.
Relembre o caso - A morte de Rodrigo ocorreu em uma casa na Rua Presidente Kennedy, no Jardim Márcia, em Dourados, onde moravam o bebê, uma irmã de três anos, o pai, e a madrasta. Na ocasião, o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegou a ser acionado para atender vítima de engasgamento. Contudo, exames constataram ferimentos provocados por possíveis agressões.
Jéssica Leite Ribeiro era lutadora de MMA e matou o enteado após apertar as costelas dele e pisotear no bebê. Na época, a mulher justificou as agressões afirmando estar “estressada” por conta do choro da criança e “outros problemas pessoais”.
O pai do menino, Joel Rodrigo Avalo dos Santos, de 31 anos, também foi réu do caso por homicídio culposo, sem intenção de matar. Ele ficou um ano e 15 dias detido na Penitenciária Estadual de Dourados (PED) e foi solto em 2020.
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