Polícia
Justiça condena acusado de matar jovem no Portal Caiobá
Petterson Ribeiro Dutra, de 30 anos, foi condenado por homicídio culposo e lesão corporal grave
Quarta-feira, 12 Julho de 2023 - 17:32 | Marina Romualdo
O acusado, Petterson Ribeiro Dutra, de 30 anos, foi condenado por homicídio culposo e lesão corporal grave na tarde desta quarta-feira, 12 de Julho, pela 2ª Vara do Tribunal do Júri do Fórum de Campo Grande (MS). O crime ocorreu no dia 22 de novembro de 2020, no aniversário do irmão da vítima fatal.
Durante o julgamento, o réu reafirmou que matou Everton Quebra de Oliveira, de 29 anos, e esfaqueou, Alex de Lima Gonçalves, por legítima defesa. Na época, antes da morte do rapaz, Dutra foi visto estapeando e xingando uma adolescente, de 11 anos, por ter encostado no carro
Na data, o pedreiro disse que não conhecia as vítimas e afirmou que "foi um meio que eu achei de me defender de quatro pessoas contra mim”. Em 2020, o autor relatou ao delegado-titular da 6ª Delegacia de Polícia, Giuliano Biaccio que estacionou o carro próximo à casa do pai e a festa.
Em determinado momento, ele viu uma adolescente sair do aniversário chorando e começou a chutar e dar socos em seu veículo. Segundo relato de Petterson Dutra, pediu para que ela não fizesse aquilo e se afastasse do carro. Em seguida, entrou no veículo e o colocou mais próximo à esquina.
O assassino confesso alega que neste momento, o pai da menina e mais um convidado da festa passaram a agredi-lo. Para se defender, Petterson conformou que pegou a faca que estava na porta do carro e passou a desferir facadas em todas as direções na tentativa de afastar as pessoas. Foi quando, segundo o autor, Everton teria dado uma ‘voadora’ e ele acabou atingindo a faca em cheio na vítima fatal.
Em 2020, negou que empurrou a menina ou desferiu tapas no rosto dela e disse apenas ter pedido para ela se afastar do carro. Cerca de dois anos depois, manteve a versão. “A única coisa que eu falei para a menina foi 'cê tá doida? (sic)', mas não bati nela", declarou. O acusado confirmou que disse ao pai da adolescente que “não batia em vagabunda”.
Diante dos fatos, Petterson foi condenado por 2 anos e quatro meses de detenção por homicídio culposo de Everton e, 4 anos e um mês de reclusão por lesão corporal grave na vítima de Alex. A decisão foi acatada pelo juiz, Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri do Fórum.
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