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Polícia

Jovem de 20 anos morre durante manobra de moto no Autódromo

Nicholas Yann de Jesus estava empinando o veículo sem capacete, quando bateu a cabeça no chão e ficou em estado grave

Domingo, 02 Junho de 2024 - 08:50 | Marina Romualdo


Jovem de 20 anos morre durante manobra de moto no Autódromo
O acidente fatal ocorreu durante um evento no Autódromo de Campo Grande (Foto: Divulgação)

O jovem, Nicholas Yann dos Santos de Jesus, de 20 anos, morreu após um acidente em um evento de manobras de motocicletas na madrugada deste domingo (2) no Autódromo de Campo Grande. Segundo as informações, ele estava sem o capacete no momento da queda.

De acordo com o boletim de ocorrência, o evento estava sendo realizado pelo proprietário do autódromo juntamente com um digital influencer conhecido na Capital. No local, havia som automotivo, bebedeira e ao fundo da pista era usado para manobras de motocicletas.

Em um certo momento, dois veículos estavam realizando manobras, empinando as motos e acabaram se colidindo. Em uma moto havia um casal e outra, estava Nicholas, que bateu a cabeça no chão por estar sem capacete e ficou em estado grave. O jovem foi socorrido pela equipe de socorristas que estavam no local.

Durante o caminho para Santa Casa da Capital, eles acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e disseram que se encontrariam na BR-262. No local, o médico do Samu acabou constatando o óbito de Nicholas. Já o casal, que ficou ferido, foram encaminhados ao hospital para atendimento médico.

A Polícia Militar, Civil e a Perícia foram acionadas para atender a ocorrência no autódromo. Em diligências, foi possível ver quando um homem que seria funcionário do influencer saindo do evento em um veículo antigo, o qual conduzia um reboque envelopado, em que estava uma motocicleta toda danificada – que aparentava ser envolvida no acidente. Porém, durante abordagem policial, foi pedido para que deixasse a moto no mesmo lugar para realização da perícia. Diante disso, ele deixou o veículo no local e depois fugiu.

Segundo as testemunhas, o evento contava com aproximadamente 2 mil pessoas, cobrado a quantia de R$ 20 a entrada por pessoa e R$ 20 por veículo. No local, não havia orientações com relação aos crimes de trânsito, não havia uso de capacetes, fiscalizações de manobras e direções de trânsito.

O caso foi registrado como homicídio simples e inovar artificiosamente, em caso de sinistro automobilístico com vítima, na pendência do respectivo procedimento policial preparatório, inquérito policial ou processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o agente policial, o perito ou o juiz na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Centro Especializado de Polícia Integrada (Cepol). 

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