Polícia
Homem-bomba queria matar Alexandre de Moraes, revela ex-mulher
Francisco Wanderley Luiz que morreu nos ataques estava obcecado por política, informou a depoente
Quinta-feira, 14 Novembro de 2024 - 18:32 | Redação

Em depoimento à Polícia Federal, ex-mulher de Francisco Wanderley Luiz, autor das explosões na praça dos Três Poderes, em Brasília, informou que o plano dele era matar o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
A declaração dela foi dada a agentes de Santa Catarina que localizaram a mulher e outros familiares de Francisco Wanderley. O principal alvo era o ministro Alexandre de Moraes e "quem mais estivesse junto". "Ele falou que mataria ele e se mataria", disse
Francisco Wanderley planejava o ataque desde a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro. Matar Moraes era uma obsessão. "[Obsessão] Dele. Tanto que ele me deixou quase louca. Todo mundo na rua [dizia] 'você vai ficar louca'. Ele só falava de política, política e política."
Ela afirma que o ex-marido só morreu porque foi descoberto. "Ele jamais tiraria a vida dele, a não ser que tivesse cumprido o objetivo. Se ele morreu em vão, não foi por ninguém, foi porque descobriram o que ele iria fazer".
Nas imagens do circuito de câmeras da praça dos Três Poderes, é possível ver que Francisco Wanderley recua depois de ser abordado por um segurança. Ele joga alguns explosivos contra a sede do STF.

Corpo ficou por 13 horas na praça - A Polícia Civil retirou o corpo de Francisco Wanderley Luiz, às 9h desta quinta-feira (14), da Praça dos Três Poderes, em Brasília. Conhecido como Tiu França, ele é de Rio do Sul (SC) e morreu na noite desta quarta-feira (13) ao detonar explosivos em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), por volta das 19h30. Seu corpo ficou cerca de 13 horas na Praça dos Três Poderes, enquanto a equipe de perícia trabalhava.
Durante a madrugada, o esquadrão antibombas da Polícia Militar (PM) do Distrito Federal fez uma varredura no local e encontrou mais três dispositivos, que foram desativados para garantir a segurança dos agentes que trabalham na investigação do corrido, a cargo da Polícia Federal (PF) e da Polícia Civil do DF. O local foi liberado às 7h da manhã para perícia.
O chaveiro Francisco Wanderley Luiz foi candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul, Santa Catarina, nas eleições de 2020. A PF abriu inquérito para investigar o caso.

Vídeo das câmeras de segurança do STF mostram Francisco atirando artefatos explosivos em direção à escultura A Justiça, que fica em frente ao prédio da Corte e, em seguida, acendendo outro no próprio corpo. Momentos antes, o carro do homem também explodiu no estacionamento próximo ao Anexo IV da Câmara dos Deputados.
A PM informou que encontrou artefatos explosivos na casa onde Francisco estava hospedado, em Ceilândia, região administrativa a cerca de 30 quilômetros do centro de Brasília. Tanto a casa como o estacionamento ainda passam por varredura da equipe antibombas da polícia.
(Com informações da Agência Brasil)
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