Polícia
Executado de 39 anos no Jardim Colúmbia tinha passagens pela polícia
Caminhoneiro foi preso em janeiro por ter envolvimento em um assassinato no estado PR e ficou jurado de morte
Segunda-feira, 08 Abril de 2024 - 14:00 | Marina Romualdo
O caminhoneiro, Magnos Edgar Bartz, de 39 anos, executado na manhã desta segunda-feira (8) possui várias passagens pela polícia, inclusive, ganhou a liberdade recentemente. Ele foi assassinado a uma quadra de sua residência, no bairro Jardim Colúmbia, em Campo Grande.
Conforme as informações apuradas pelo Diário Digital, Magnos possui passagens criminais pelos crimes de vias de fato e injúria no âmbito da violência doméstica, lesão corporal e omissão de socorro. No local, os familiares do caminhoneiro relataram que ele estava jurado de morte por ter envolvimento no assassinato de Ana Frete Alves Pereira, de 40 anos, no município do Paraná (PR).
A mulher cigana, caiu de um caminhão em movimento na rodovia PR-317, na entrada da cidade de Floresta, a cerca de 25 quilômetros de Maringá e, sofreu um traumatismo de crânio e morreu. Após a queda, o Magnos fugiu do local e foi preso em janeiro por omissão de socorro em São Gabriel do Oeste. Desde a morte da mulher, a família dela estava atrás dele para fazer "justiça" com o assassinato de Ana, pois, ainda não se sabe se Bartz empurrou a vítima ou ela caiu sozinha.
Testemunhas que estavam pelo local informaram que o caminhoneiro até trocou de carro para despistar os suspeitos que já estão atrás dele. No entanto, hoje pela manhã (8), a caminhonete modelo Chevrolet S10, de cor preta, teve um problema mecânico. Ele parou para verificar, mas quando retornou para o veículo foi atingido por vários tiros que atingiram o tórax e o braço.
De acordo com a delegada da 2ª Delegacia de Polícia Civil, Bárbara Camargo Alves, havia provavelmente duas pessoas no veículo de cor branca que passou pelo local e efetuou os disparos de arma de fogo, porém, está muito cedo para concluir alguma coisa do caso. "Contabilizamos 5 perfurações de entrada que atingiram a vítima, mas ainda é preciso esperar a perícia necroscópica para conclusão o caso.
A Polícia Militar, Civil e a Perícia estiveram no local para apurar o caso e encontraram 14 cápsulas deflagradas do revólver 9mm. Diante dos fatos, o caso foi registrado na 2ª DP e segue em investigação.
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