Plantão Saúde
Prefeitura amplia teleatendimento para orientar casos de Monkeypox
Contaminação acontece por contato entre secreções e saliva de pacientes positivos
Segunda-feira, 08 Agosto de 2022 - 17:10 | Isabela Duarte
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) irá acompanhar e orientar pacientes confirmados ou suspeitos de Monkeypox por meio do teleatendimento público da Capital. Serviço começou acompanhando casos da Covid-19 durante a pandemia.
Os campo-grandenses podem esclarecer dúvidas sobre a doença, seus sintomas e receber orientação sobre como proceder em caso de contato com caso suspeito ou confirmado. O telefone é 2020-2170.
“[O serviço] está sendo implementado de forma inédita para o atendimento do caso suspeito ou confirmado de Monkeypox, além de prestar as orientações necessárias e direcionar o paciente para uma unidade de irá realizar a coleta do material para exame, caso seja necessário”, explica o secretário municipal de saúde, José Mauro Filho.
Serviço - O telefone 2020-2170 funciona das 7h às 19h. Além da Monkeypox, serviço orienta sobre a Covid-19, vacinação e locais de testagem.
Em Campo Grande, serão sete unidades de saúde que realizarão a coleta de material de pacientes com suspeita de varíola.
“Reforçamos que todas as 72 unidades básicas e de saúde da família estão capacitadas para atender um paciente com suspeita da doença, contudo essas unidades serão referenciadas apenas para a testagem e, para isso, é necessário que o paciente possua uma prescrição médica”, afirma o secretário.
Monkeypox - o Município conta hoje com sete casos confirmados da doença. A transmissão do vírus acontece por contato com gotículas salivares ou com a secreção expelida pela erupção na pele.
Os principais sintomas são febre alta e de início súbito, inchaço dos gânglios nas regiões cervical, axilar e pélvica, dores de garganta e posteriormente o aparecimento de vesículas na pele. O período de incubação é 21 dias.
A prevenção é feita por medidas básicas de higiene e evitando o compartilhamento de itens pessoais, como lençóis, talheres, toalhas, roupas ou outros itens que possam ter entrado em contato direto com as vesículas ou secreções do paciente.
“Há também a orientação da Organização Mundial de Saúde para que, aquelas pessoas que possuam muitos parceiros sexuais ou não tenham um parceiro fixo, reduzam este número, uma vez que há comprovações também que a doença seja sexualmente transmissível”, completa José Mauro Filho.
(Com informações de Prefeitura de Campo Grande)
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