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Plantão Saúde

Cobertura vacinal contra poliomelite é baixa em Três Lagoas com apenas 30% de adesão

Apenas 30% das mais de 7,4 mil crianças aptas para imunização estão vacinadas contra a doença

Terça-feira, 23 Agosto de 2022 - 15:56 | Redação


Cobertura vacinal contra poliomelite é baixa em Três Lagoas com apenas 30% de adesão
Vacinação contra poliomelite é baixa em Três Lagoas - (Foto: Divulgação)

A cobertura vacinal de crianças entre 1 a 4 anos contra a poliomelite preocupa a a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas. No município a 333 quilômetros de Campo Grande, apenas 30% das mais de 7,4 mil crianças aptas para imunização estão vacinadas contra a doença.

Segundo a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, Três Lagoas precisa vacinar 7.422 crianças (de 1 a 4 anos de idade) contra a Poliomielite e até o momento apenas 2.112 doses foram aplicadas. A meta que deve ser atingida para garantir a imunidade coletiva é de 95% das crianças vacinadas e até o momento apenas 28,26% receberam a dose do imunizante.

De acordo com a coordenadora do setor de imunização Humberta Azambuja, 1.185 crianças de 1 a 4 anos foram vacinadas durante a ação realizada nas escolas e apenas 927 foram até os postos de saúde para receber a dose do imunizante.

Com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal contra a Poliomielite em Três Lagoas, a SMS em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC) transformaram, nas últimas semanas, os Centro Educacionais de Ensino (CEIs) em pontos de vacinação.

A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença viral. A transmissão pode ser direta, de pessoa a pessoa, por secreções orofaríngeas (ao tossir, espirrar ou falar) ou pela via fecal-oral de forma indireta através de alimentos, água ou objetos contaminados com fezes de doentes ou portadores.

A infecção pelo poliovírus pode causar sequelas e levar à morte. Embora a maioria das pessoas que contrai o vírus não apresente sintomas, as infecções podem levar à paralisia irreversível em algum dos membros, sendo as pernas acometidas com maior frequência. Entre os pacientes que sofrem de poliomielite paralítica, 5% a 10% morrem por paralisia dos músculos respiratórios.

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