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Vereadores e empresas debatem soluções para furto de fios elétricos
Situação que já virou rotina em Campo Grande levanta discussão para prejuízo material e impunibilidade nestes casos.
Domingo, 14 Abril de 2024 - 12:12 | Laura Cação
![Vereadores e empresas debatem soluções para furto de fios elétricos](https://cdn.diariodigital.com.br/uploads/noticias2/2024/04/12/whatsapp-image-2020-06-04-at-10-43-06-1-768x418.jpeg)
Comissão Permanente de Mobilidade Urbana, administrada pelo vereador Professor André Luis, irá se reunir, nesta quarta-feira (17), para definir o Grupo de Trabalho para buscar soluções para o problema do furto de fios elétricos, que se tornou comum em Campo Grande.
Para essa reunião foram convidados agentes públicos, representantes de companhias de telecomunicações e membros da concessionária de energia elétrica que opera na cidade, que registra perdas por causa dos atos criminosos.
Em conversa com o vereador, técnicos das empresas de internet e telefone, apontaram que, assim como a Energisa, elas também são prejudicadas com o corte de fios que levam sinal telefônico e de internet para a população, demandando recursos e mão de obra para o conserto. Os danos ainda se estendem para o cotidiano dos moradores da capital, que estão sujeitos a ficar sem conexão e sinal de telefone caso morem em áreas afetadas pelo furto dos fios de cobre, retirados dos postes.
A reunião da comissão foi marcada pelo vereador em um encontro anterior, realizado no dia 10 de abril, na sede da Energisa, com os mesmos representantes, oportunidade em que apresentaram o número de furtos e possíveis soluções, como ação para a conscientização da população, divulgação de telefones de denúncia e panfletagem em sucatarias, que muitas vezes compram o material de forma ilícita, correndo o risco de cometerem o crime de interceptação.
Além do prejuízo material, as empresas também apontam que a impunibilidade nestes casos é grande por se tratar de um delito de menor potencial ofensivo, o que pode levar o mesmo sujeito a cometer o crime mais de uma vez e, como já aconteceu, no mesmo local, demandando ainda mais mão de obra para o conserto.
Por ser um assunto complexo, que passa também por questões sociais, já que a maior parte dos furtos são causados por pessoas em situação de rua usuárias de drogas, a função do Grupo de Trabalho também será elaborar políticas públicas voltadas para todas as instâncias do problema, incluindo ações para esta população vulnerável.
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