Geral
Vendas no comércio caem 0,4% de outubro para novembro, diz IBGE
Resultado foi impactado pelo setor de móveis e eletrodomésticos
Segunda-feira, 13 Janeiro de 2025 - 12:20 | Agência Brasil
As vendas no comércio brasileiro recuaram 0,4% na passagem de outubro para novembro. O resultado foi impactado negativamente pelo setor de móveis e eletrodomésticos, mas é considerado dentro do patamar de estabilidade. Esse desempenho do comércio faz o setor deixar o ponto mais alto da série histórica, atingido em outubro de 2024, quando tinha crescido 0,4% ante setembro.
Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgado nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No acumulado dos 11 meses de 2024, o comércio varejista soma alta de 5% ante o mesmo período de 2023. Em 12 meses, o acúmulo positivo é 4,6% - 26º mês seguido de alta nesse tipo de comparação acumulada. Já na comparação com novembro de 2023, o setor cresceu 4,7%.
O gerente da pesquisa Cristiano Santos, explica que a variação de 0,4% é considerada uma estabilidade e não rompe o comportamento do ano de alta nas vendas (+0,4%), sendo “bastante expressivo quando comparado a anos anteriores”. Ele lembra que de janeiro a maio de 2024, o comércio teve cinco meses seguidos de alta.
Segmentos
Na passagem de outubro para novembro, o IBGE apurou recuo de vendas em cinco das oito atividades pesquisadas. A maior influência de baixa veio de móveis e eletrodomésticos, que recuou 2,8%.
Cristino aponta que o resultado de móveis e eletrodomésticos em novembro não suprime o avanço de outubro, quando se expandiu 7,8%, reflexo de uma “antecipação de promoções relacionadas à Black Friday”.
Outros segmentos com queda nas vendas foram artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-2,2%), livros, jornais, revistas e papelaria (-1,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,0%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%).
Segundo Santos, o comportamento dos supermercados, que representam 53,2% do varejo nacional, representa uma acomodação após crescimentos recentes. "É o setor que mais se aproxima do seu valor máximo", diz. A inflação dos alimentos também explica esse recuo de 0,1% perante o ponto mais alto, de outubro de 2024.
No lado do crescimento de vendas figuram equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,5%), combustíveis e lubrificantes (1,5%) e tecidos, vestuário e calçados (1,4%).
O chamado varejo ampliado, uma versão da pesquisa que inclui além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado especializado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, as vendas caíram 1,8% na passagem de outubro para novembro. No ano, o acumulo é positivo de 4,4% e, em 12 meses, 4%.
Últimas Notícias
- Laguna Carapã - 18:32 Paraguaio é preso em flagrante com mais de 150 quilos de drogas em moto
- Campo Grande - 18:18 Espaço Neon encanta a garotada no Pátio Central
- Ivinhema - 17:54 Corpo de idoso de 63 anos é localizado em córrego
- Nova Andradina - 17:23 Corpo de rapaz desaparecido é localizado em lagoa de Nova Andradina
- Acidente Fatal - 17:15 Acidente mata família em Brasilândia
- Afogamento - 16:53 Bebê de 1 ano morre afogado em piscina em Coxim
- Campo Grande - 16:32 Homem tenta matar esposa e acaba preso
- Dourados - 16:10 Jovem tenta esfaquear a sogra após bebedeira no interior de MS
- Saúde - 15:51 Campo Grande amplia vacinação contra dengue para nova faixa etária
- Maracaju - 15:35 DOF apreende carro com mais de R$ 800 mil em agrotóxicos e celulares