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Velas e flores já estão à venda no Cemitério Santo Amaro
As flores artificiais estão sendo vendidas entre os valores de R$ 5 e R$ 30
Terça-feira, 31 Outubro de 2023 - 16:30 | Taís Wölfert
Em 2 de novembro, aqui no Brasil, acontece o Dia dos Finados, uma data para a população homenagear àqueles que tiveram importância em vida para a pessoa. Na Capital do Mato Grosso do Sul (MS), Campo Grande, não é diferente.
O Diário Digital foi até o cemitério Santo Amaro, localizado na Avenida Pres. Vargas, para ver como andam os preparativos. O local passou por uma repintura em sua parte da frente recentemente. E agora, está em processo de limpeza.
Na parte externa se encontram duas "bancas" com venda de flores e velas para quem vai visitar o local. Maria Elizabeth Barros e Francisco Paulo Bezerra se encontram próximo à entrada do cemitério e ela vende seus produtos lá há mais de 30 anos.
"Todas as flores vendem bem, mas as pessoas gostam muito de rosas" afirmou Maria. As flores vendidas por ela são artificiais e saem entre os valores de R$ 5 a R$ 30.
Maria também comentou sobre qual produto vende mais, flor ou vela. "Varia a cada ano, tem ano que vende mais flor, ano que vende mais vela". Ela vende velas de três tipos diferentes com preços de seis, oito e dez reais.
Edimary Lúcia Lopes também está com um ponto de venda no cemitério. Suas flores são naturais e a mais vendida é a Kalanchoe também chamada de Flor-da-fortuna e sai por 20 reais. Ela já está em seu terceiro ano e além das flores vende um conjunto de vela e fósforo por dez reais e água.
Mas será que influencia na escolha de quem compra se a flor é natural ou artificial? Para Josefa dos Santos Chaves, que estava no local para visitar o marido e o cunhado, a diferença está no tempo de duração. "Acho que é quase a mesma coisa, o que muda é que a natural morre logo e a artificial dura mais".
A vendedora Edimary tem um filho pequeno que em uns dos dias a acompanhou. "Passou uma assistente social e falou sobre criança não poder vender. Disse que se eu quisesse deixar ele aqui comigo podia, mas que ele não podia trabalhar. Respondi: tá bom, ele não está trabalhando mesmo".
Francisco Paulo Bezerra comentou sobre o que mudou nesse tempo em que vende lá. "Antigamente era cheio de criança aqui vendendo. Hoje eles vêm aqui e tiram as crianças. Também é tudo sinalizado, a gente vendia tudo junto, era aglomerado, hoje já não pode mais. Cada um tem seu ponto".
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