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Sem acordo, Hospital do Câncer e Prefeitura farão nova reunião na segunda

Encontro também terá participação do Governo do Estado para tratar da dívida do Alfredo Abrão

Sábado, 25 Fevereiro de 2023 - 11:50 | Pedro Santos


Sem acordo, Hospital do Câncer e Prefeitura farão nova reunião na segunda
(Foto: Luiz Alberto)

Sem um acordo sobre a revisão contratual da Prefeitura com o Hospital do Câncer Alfredo Abrão de Campo Grande, a greve dos médicos oncológicos segue. Segundo a assessoria do HCAA, uma nova reunião está programada para a próxima segunda-feira (27), mas sem um horário previsto por enquanto, já que o hospital fica à mercê dos horários dos representantes do Governo Municipal e Estadual. 

Conforme mostrado pelo Diário Digital em reportagem passada, a Prefeitura da Capital esteve em reunião com a equipe administrativa do Hospital de Câncer durante toda a tarde desta sexta-feira (24). A expectativa do HCAA era que o Governo Executivo Municipal respondesse ao pedido de reequilíbrio financeiro, atualizando os repasses ao Alfredo Abrão e assim sanar o déficit mensal de R$770 mil.

Apesar do longo tempo de tratativas, nada foi resolvido. Por conta da paralisação, novos atendimentos, consultas e cirurgias eletivas não estão ocorrendo. Contudo, os tratamentos oncológicos iniciados anteriormente à greve seguem normalmente, com atendimentos de urgência e emergência, UTI, quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia.

Greve  - Com dificuldades nos atendimentos oncológicos do Hospital do Câncer Alfredo Abrão (HCAA), os médicos do filantrópico anunciaram greve nesta quarta-feira (22). De acordo com o documento enviado para a Diretoria do HCCA, o corpo médico exige: 

  • Regularização dos pagamentos e dos vínculos/contratos dos integrantes do Corpo Clínico; 
  • Regularização dos serviços de patologia e exames de imagens (ressonância magnética e cintilografia óssea), essenciais aos diagnósticos e continuação dos tratamentos.

Endividado - Conforme o apurado em reportagem passada pelo Diário Digital, o HCAA tem éficit  orçamentário de quase R$800 mil ao mês, um problema que se vem se arrastando por quase um década, impossibilitando a prestação de um melhor atendimento aos pacientes em tratamento oncológico, atrasando a realização de exames, pagamento de funcionários e do corpo clínico, compra de remédios e materiais de medicina. 

Segundo usuários do Hospital Alfredo Abrão, alguns exames de diagnósticos de câncer como o anatomopatológico, ressonância magnética e ultrassonografia estão sofrendo demora em seus resultados de 30, 60 e até 90 dias ou não estavam sendo feitos, principalmente aqueles que realizados pela Diimagem.


 

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