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Pesquisa apontou que esquema de pirataria prejudica a economia do país

Pesquisa da CNI avalia percepção da população sobre efeitos do comércio ilegal

Sábado, 20 Julho de 2024 - 12:19 | Redação


Pesquisa apontou que esquema de pirataria  prejudica a economia do país
( Foto: Divulgação/ Portal R7)

Uma pesquisa realizada pelo Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou que entre cada sete brasileiros dez acredita que a pirataria e o contrabando de mercadorias são prejudiciais ao país, com efeitos negativos na economia, na criação de empregos e na atividade industrial.

O levantamento revelou uma percepção da população sobre os impactos e consumo relacionados a esse tipo de produto, (72%) ameaçam a indústria (71%) e afetam negativamente a criação de empregos (69%). Entre os mais jovens (faixa etária de 16 a 24 anos), com menor escolaridade e renda mais baixa, os percentuais de concordância são menores.

A frequência de consumo de produtos piratas é mais comum e aceitável entre os mais jovens, entre os jovens de 16 a 24 anos, 31% disseram que compram sempre ou às vezes, 29% disseram que compram raramente e 36% disseram que nunca compram. No outro extremo, entre a população de 60 anos ou mais, 10% disseram que compram sempre ou às vezes, 8% disseram que raramente compram e 81% que nunca compram produtos piratas.

Mais de 80% dos entrevistados discordam que os produtos piratas possuem a mesma qualidade e segurança em relação aos originais. O percentual sobe para 94% entre a população com renda acima de cinco salários mínimos, no tocante à qualidade, e para 89% em relação à segurança.

A mesma relação é observada quando se avalia a renda familiar: quanto maior a renda familiar, menos pessoas afirmam que nunca compram produtos piratas. Entre aqueles com renda familiar de até um salário mínimo, 69% dos entrevistados disseram que nunca compraram produtos piratas. Na outra ponta, entre os entrevistados com renda familiar acima de cinco salários mínimos, o percentual dos que disseram que nunca compraram produtos piradas cai para 45%.

Na pesquisa, foram ouvidos 2.012 cidadãos em todos os estados, exceto o Rio Grande do Sul, em função das enchentes que atingiram o estado.

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