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Novos conselheiros tomam posse no Conselho Estadual de Cultura de MS

Conselho, composto por representantes do Poder Público, é um órgão consultivo, deliberativo e fiscalizador

Sábado, 29 Junho de 2024 - 17:57 | Redação


Novos conselheiros tomam posse no Conselho Estadual de Cultura de MS
(Foto: Divulgação)

Em evento no terraço do Memorial da Cultura “Apolônio de Carvalho”, em Campo Grande, tomaram posse os novos conselheiros do Conselho Estadual de Políticas Culturais de Mato Grosso do Sul para o próximo biênio. O Conselho, composto por representantes do Poder Público e de colegiados de diferentes setores artísticos e culturais, é um órgão consultivo, deliberativo e fiscalizador.

Entre as funções do Conselho estão o acompanhamento das políticas culturais do Estado, a gestão do FIC (Fundo de Investimentos Culturais) e o fomento a todas as manifestações artísticas e culturais, garantindo a democratização da gestão.

Eduardo Mendes, presidente do Conselho e diretor-presidente da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), destacou a importância do dia para a cultura sul-mato-grossense. “Hoje é um dia muito significativo. O Conselho é formado por pessoas da sociedade civil e por representantes da organização estatal, incluindo a Fundação de Cultura e a Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, representada pelo secretário Marcelo Miranda”.

Mendes também ressaltou o papel do Conselho na tomada de decisões culturais. “Todas as grandes decisões, o plano e o sistema de cultura do Estado são definidos através do Conselho. Além disso, trazemos para o Conselho as questões dos nossos festivais e grandes projetos, seguindo diretrizes federais para reestruturar o Plano e o Sistema Estadual de Cultura”.

O secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, parabenizou o Fórum Estadual de Cultura pela condução do processo e enfatizou a representatividade do novo Conselho. “Temos um Conselho muito representativo, o que cria grandes expectativas. É importante que os conselheiros pensem na cultura de forma geral, sem corporativismo, e valorizem o papel do Conselho e do Fórum na formulação de políticas públicas. Vamos construir essas políticas juntos”.

Angela Montealvão, coordenadora do Fórum Estadual de Cultura, expressou otimismo com a nova composição do Conselho. “A diversidade, não só em linguagens, mas também em cidades, é um marco. O Conselho agora abraça todos os atores da cultura, incluindo aqueles que sempre estiveram à margem das discussões e decisões. Estamos esperançosos e satisfeitos com os novos conselheiros”.

Ela também mencionou os desafios para os novos conselheiros, como a criação do novo Plano Estadual de Cultura. “Um dos grandes desafios será a confecção do novo Plano Estadual de Cultura, que deve incluir a diversidade, a pluralidade e as novas questões do marco regulatório da cultura”.

Dário Ferreira Souza Neto, indicado pelo Colegiado Estadual de Hip Hop e eleito pelo Fórum Estadual de Cultura, enfatizou a relevância de entender a dinâmica das políticas públicas e ampliar sua democratização. “Uma pauta fundamental é a interiorização das políticas públicas de cultura, levando-as para as favelas de Campo Grande e outras grandes cidades. A população carente precisa da presença do Estado e da atuação da cultura”.

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