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Motorista que matou corredora em rodovia está preso preventivamente
Conforme o MPMS, há indícios de que o condutor ingeriu bebida alcoólica antes do atropelamento
Segunda-feira, 17 Fevereiro de 2025 - 13:50 | Redação

A Justiça acolheu a manifestação do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) e converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva do estudante que atropelou duas mulheres durante um treino de corrida de um grupo de atletas na MS-010. Uma das vítimas, Danille Oliveira, de 41 anos, faleceu no local e a outra foi socorrida para uma unidade de saúde.
A manifestação do MPMS foi embasada em elementos que indicam a possibilidade de homicídio doloso, na modalidade de dolo eventual, uma vez que há indícios de que o condutor ingeriu bebida alcoólica antes do atropelamento. Conforme relatos, o veículo trafegava em zigue-zague na via, sendo encontradas latas de cerveja no interior do carro. Além disso, o motorista recusou-se a realizar o teste do bafômetro.
Na ocasião, o Promotor de Justiça ressaltou que os indícios iniciais apontam para a prática de homicídio doloso na modalidade de dolo eventual e destacou que o Código de Processo Penal, no artigo 313, inciso I, prevê a possibilidade de conversão da prisão preventiva em casos cuja pena máxima seja superior a quatro anos.
Outro fator relevante foi o clamor público. O MPMS argumentou que, conforme os requisitos estabelecidos pelo artigo 312 do Código de Processo Penal, a prisão preventiva é necessária para garantir a ordem pública. “O Ministério Público requereu, neste momento, a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva”, concluiu o Promotor de Justiça.
As autoridades policiais têm um prazo de 10 dias para a conclusão das investigações. Após esse período, o MPMS analisará as provas coletadas e decidirá sobre o oferecimento da denúncia.
Acidente com morte - De acordo com as informações, Danielle Oliveira estava participando de um grupo de corrida na MS-010, acompanhado por balizadores posicionados atrás para sinalizar aos motoristas. Durante o trajeto, o condutor do Fiat Pulse, que seguia em direção a Rochedinho, começou a fazer zigue-zague na pista. Ao tentar ultrapassar o grupo, ele acabou atingindo Danielle e outra mulher, que ainda não foi identificada. Devido à gravidade dos ferimentos foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento do bairro Coronel Antonino.
O estudante de medicina de 23 anos, estava visivelmente embriagado e se recusou a realizar o teste de alcoolemia. No entanto, apresentava sinais evidentes de embriaguez, como forte odor de álcool, desorientação, dificuldade de coordenação, olhos avermelhados, fala prejudicada e sonolência. Dentro do veículo, foram encontradas garrafas de cerveja e o forte cheiro de bebida alcoólica. Além disso, o autor estava usando uma pulseira do bar Garden 67.
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