Geral
Moradores da Aguadinha sofrem com 'buraqueira" e matagal
Carros, ônibus e até viatura policial já ficaram atolados nas crateras
Sexta-feira, 14 Abril de 2023 - 14:14 | Redação
Na Comunidade Aguadinha, na região do Jardim Noroeste, em Campo Grande (MS), a falta de estrutura deixa as lutas do dia a dia ainda mais pesadas para os moradores.
A Rua Renato Takayassu, linha de ônibus, é o retrato perfeito da situação. As crateras enormes são um desafio para o tráfego de veículos. Além disso, o matagal toma conta da via.
"Carros, ônibus e até viatura policial já ficaram atolados nestas crateras. Quando chove, a situação se agrava", comenta a presidente da associação dos moradores Leliane Barros, que acionou a reportagem para mostrar os problemas.
O ponto de ônibus foi colocado no meio da rua, junto ao matagal. "Ele está mal posicionado", analisa a líder comunitária. Leliane a outros moradores já ouviram rumores de que estaria em estudo a retirada da linha de ônibus da Renato Takayassu como forma de evitar acidentes nas crateras.
"Estamos com medo de perder o coletivo que só passaria a circular em ruas distantes lá em cima, onde há mais condições de tráfego. Mas e aí, como ficam os moradores aqui?", questiona.
Uma mulher que mora na Renato Takayassu, pediu para não ser identificada, mas relatou o drama que tem vivido. "Todos os dias saio antes do sol raiar para esperar o ônibus. Imagina ter que ficar aqui no escuro cercada pelo matagal para esperar o ônibus", reclama.
A mesma mulher conta que seus familiares já se depararam com escorpiões e cobras nas proximidades das casas. "Temos muito receio pelas crianças. Além disso, tem vizinhos com dengue, o que se prova que o bairro está abandonado", conta.
No bairro, moram 115 famílias, com 131 crianças, segundo levantamento feito por Leliane.
Outra queixa da presidente da associação é voltada ao próprios moradores, já que alguns deles estariam descartando entulhos e lixo nas crateras o que só piora o quadro na Aguadinha. “Já disse que estão prejudicando a própria comunidade quando fazem isso.”
A líder comunitária conta que desde o ano passado já encaminho cinco ofícios para a Sisep pedindo providências. Ela também bateu às portas da Câmara Municipal e Assembleia Legislativa enviando solicitações de mediação às quais não obtiveram qualquer resposta.
Poder Público - O Diário Digital entrou em contato com a prefeitura e segue aberto ao posicionamento.
Confira a galeria de imagens:
Últimas Notícias
- Esportes - 18:18 Fundesporte cumpre contrato de gestão com foco em talentos
- Meio Ambiente - 17:39 Aplicativo sobre de prevenção de desastres já tem 2 mil downloads
- Meio ambiente - 17:18 Lula sanciona lei sobre uso de bioinsumos na agropecuária
- Saúde - 16:50 Bebê sobrevive à cirurgia complexa que retirou tumor do coração na Capital
- Tragédia - 16:35 Polícia Civil de MG já identificou 16 vítimas de acidente na BR-116
- Internacional - 16:15 Mudanças climáticas e IA serão pautas do Brasil à frente do Brics
- Polícia - 15:42 Suspeitos de duplo homicídio depõem à polícia
- Justiça - 15:32 Ministro Alexandre de Moraes mantém prisão do general Braga Netto
- Sorteio - 15:00 Promoção que sorteará carrão no Pátio Central segue até Janeiro de 2025
- Cultura - 14:52 Moinho Cultural promove encontro com MinC e agentes culturais