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Julgamento dos envolvidos na morte do Playboy da Mansão chega no terceiro dia

O crime aconteceu em 2018. Marcel foi executado com um tiro na nuca enquanto estava em um bar de Campo Grande

Quarta-feira, 18 Setembro de 2024 - 09:40 | Ian Netto


Julgamento dos envolvidos na morte do Playboy da Mansão chega no terceiro dia
Os réus durante a audiência de hoje (Imagem: Luciano Muta)

Começou o terceiro e último dia de julgamento dos envolvidos na morte do Playboy da Mansão.

Marcel, de 31 anos, foi morto á queima-roupa em um bar da Avenida Fernando Corrêa da Costa, na Vila Pires, em Campo Grande.  O playboy da mansão, como Marcel era conhecido, foi executado com um tiro na nuca devido a um desentendimento com Jamil Name Filho em uma boate.

Na denúncia feita ao Ministério Público, os mandantes do crime foram Jamil Name, que morreu 2021 vítima de Covid-19 e não respondeu pelo crime e seu filho Jamil Name Filho, mais conhecido com Jamilzinho, que enfrenta o júri há três dias e relata sua inocência.

O terceiro envolvido no caso é Marcelo Rios, na época guarda municipal, e um dos homens de confiança de Jamil e seu filho, era ele quem recebia as ordens e repassava aos demais, fornecendo suporte nas missões. Marcelo prestou depoimento ontem (17) e para o seu advogado, Marcio Widal, o seu cliente é inocente.

"O depoimento do Marcelo pareceu muito espontâneo. Eu acredito na inocência dele em relação a esse fato discutido aqui hoje e o processo não mostra o contrário" afirma Márcio.

No seu depoimento, Marcelo afirma não ter envolvimento no crime e relata que sua única participação no caso foi a ocultação de um arsenal de armas, que pertencia a Juanil e que ganhou dois mil para esconder os revolveres. 

Para o promotor Douglas Oldegardo, o julgamento deve se encerrar de maneira tranquila.

"A expectativa é que tenhamos debate respeitosos, tranquilos. Iremos apresentar o conteúdo do processo e tudo que temos, provas fisicias, provas em video, tudo que tem no processo" afirma Douglas.

Durante o debate de hoje, Moisés Cassarotto, advogado de acusação, afirma que havia mensagens trocadas entre Rios e conhecidos, onde ele conta que sabia que podia ser morto antes de ser preso e afirmou a existência de um pen drive, onde constava provas da materialidade do crime que foi encontrado com Marcelo. 

Julgamento dos envolvidos na morte do Playboy da Mansão chega no terceiro dia
Advogado de Acusação Moisés Cassaroto (Imagem; Luciano Muta) 

Moisés, ainda desmente o depoimento de Eliane, ex esposa de Marcelo, alegando que ela tinha conhecimento de tudo e que há provas concretas através de mensagens que Eliane estaria junto com Rios em um alojamento junto com seus filhos. 

 

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