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Incêndios se intensificam em MS e combate continua na fronteira com a Bolívia

Operação Pantanal 2024, já completou 162 dias, mobilizando militares de diversos estados

Quinta-feira, 12 Setembro de 2024 - 07:57 | Redação


Incêndios se intensificam em MS e combate continua na fronteira com a Bolívia
(Foto: CBMMS/ Governo de MS)

Devido à persistência da estiagem em Mato Grosso do Sul, combinada com a baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas, os incêndios florestais estão se intensificando em todos os biomas do Estado.

Atualmente, as ações de combate aos incêndios estão concentradas nas regiões de Paiaguás, Paraguai Mirim, Nabileque, Porto Índio, Miranda, Aquidauana, Costa Rica, São Gabriel do Oeste, Porto Murtinho e Naviraí (Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema). O monitoramento é realizado em Aparecida do Taboado, Água Clara, Estrada Parque (Corumbá) e Chapadão do Sul.

O Pantanal sul-mato-grossense está enfrentando condições climáticas extremas que aumentam o risco de incêndios. A previsão é de que a estiagem, a baixa umidade do ar e as altas temperaturas persistam. Com temperaturas chegando a 40°C, ventos com rajadas de quase 50 km/h e umidade relativa do ar em torno de 10%, a situação é crítica. As equipes de vigilância continuam ativas tanto nas áreas afetadas quanto nas 12 bases avançadas instaladas.

Incêndios se intensificam em MS e combate continua na fronteira com a Bolívia
(Foto: Fotos: CBMMS/Governo de MS)

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS) está intensificando suas operações para controlar e extinguir os incêndios em diversos biomas, incluindo Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica. Em Miranda, o trabalho inclui o uso de aeronaves KC-390 para a contenção das chamas em frentes como Salobra, Betione e Retiro Chora, com foco na proteção dos moradores ribeirinhos.

No Paiaguás, o combate se concentra em focos ativos próximos à divisa com o Mato Grosso, ao longo do Rio Piquiri. Em Paraguai Mirim, desde terça-feira (9), os bombeiros estão atuando contra focos que ameaçam a comunidade local. No Porto Índio, na fronteira com a Bolívia, a equipe está no local há sete dias, com um segundo foco próximo à fronteira sendo monitorado desde domingo (8). A área em chamas é de difícil acesso, exigindo o transporte de militares e o uso de aeronaves.

A Operação Pantanal 2024, que já completou 162 dias, mobiliza militares de diversos estados, forças de segurança estadual e federal, e conta com o apoio de aeronaves e equipes de combate terrestre.

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