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Hospital da Cassems faz 1ª cirurgia minimamente invasiva de válvula aórtica

Procedimento é inédito na Unidade Hospitalar de Três Lagoas

Quinta-feira, 15 Fevereiro de 2024 - 15:10 | Redação


Hospital da Cassems faz 1ª cirurgia minimamente invasiva de válvula aórtica
(Foto: Divulgação)

O Hospital Cassems de Três Lagoas realizou, na última sexta-feira (09), a primeira cirurgia minimamente invasiva de válvula aórtica – Tavi, do inglês Transcateter da Válvula Aórtica. O paciente, de 84 anos, sofria de estenose valvar aórtica, mal que acomete 5% da população idosa, teve alta médica após 18h do procedimento.

Os casos de estenose valvar aórtica têm crescido e ela é cada vez mais diagnosticada, principalmente entre idosos. Seus principais sintomas são insuficiência cardíaca, desmaios, falta de ar e distúrbio no ritmo de condução, entre outros, que se não forem tratados podem levar ao óbito.

O hemodinamicista do Hospital Cassems de Três Lagoas, Diego Silveira, explica que, anteriormente, um procedimento desse porte poderia levar o paciente à óbito, porém, com a tecnologia que a medicina tem hoje, um implante de válvula por cateterismo, minimamente invasivo, tem salvado a vida de muitas pessoas.

“A estenose valvar aórtica acomete, hoje, cerca de 5% da população idosa e, com o avanço da medicina e com a população envelhecendo cada vez mais, a incidência dela vem aumentando e ela está cada vez mais diagnosticada. Antigamente, a gente operava esse paciente de peito aberto, numa cirurgia cardíaca e, devido à idade desse paciente e às várias comorbidades, ele acaba indo à óbito durante a cirurgia. Hoje, com o Tavi, que é um procedimento minimamente invasivo, o paciente fica acordado e, com apenas uma sedação local, a gente coloca uma prótese por cima da válvula calcificada”.

Silveira ainda destaca o ganho para a saúde de Três Lagoas e região, quando a Unidade Hospitalar da Caixa dos Servidores realiza um procedimento desse porte. “Há uns dois anos, esse tipo de procedimento ficou mais acessível, por isso que é um ganho, não só para Três Lagoas, mas, também, para toda a região. Quando a gente consegue realizar procedimentos como esse, descentralizamos o atendimento para Campo Grande”.

Além do hemodinamicista Diego Silveira, o corpo clínico deste procedimento também contou com o cardiologista Ulisses Calandrin, o cirurgião cardíaco Evandro Lopes, o ecocardiografista Guilherme Pizzo Pagnani e os anestesistas Olavo Satochi e César Augusto Suenega.

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