Geral
Família aguarda decisão do Juiz e do Estado para tranferir bebê com doença rara
Após esta execução e bloqueio dos bens do Estado, a família poderá dar inicio a transferência particular
Quarta-feira, 07 Junho de 2023 - 11:15 | Juliana Brum
Família precisa de negativa de médico do Estado sobre a impossibilidade de fazer a cirurgia para que a bebê possa ser transferida para outro Estado pelo SUS, no caso, Curitiba no hospital Pequeno Príncipe que é referência no caso da anomalia apresentada na bexiga. Desde a gravidez a família sabia da anomalia e correm contra o tempo para que possam salvar a bebê.
Enquanto isto, os pais também dependem da decisão do Juiz que bloqueia os bens do Governo já que dentro do prazo dado nada foi feito em favor da transferência de Alice e eles pretendem tentar transferir de forma particular.
Alice nasceu há apenas 15 dias, mas uma má formação, torna cada minuto de vida uma luta contra o tempo. Ela está internada na UTI Neonatal da Santa Casa de Campo Grande mas precisa ser transferida para tratamento fora do Estado, já que se trata de uma condição extremamente rara e serão necessárias algumas cirurgias.
A mãe Grazieli Aparecida Reis, de 30 anos, e o pai Ricardo Conte Neto, de 27 anos e a pequena é a primeira filha do casal, que é de São Gabriel D’Oeste e estão na Capital desde o nascimento da menina, aguardando a decisão da Justiça e correndo contra o tempo devido o caso ser complexo e raro.
A mãe contou ao Diário Digital que ontem (6), terminou o prazo de 12 horas dados pela Defensoria Pública do Estado para que o Estado encaminhe ela para Curitiba.
Tutela esta dada pelo juiz Marcelo Andrades Campos Silva, com o pedido de urgência para o fim de que determinando que o Estado transfira para quaisquer “Hospitais Públicos da capital ou de fora deste Estado que disponha de serviço de referência em urologia pediátrica, para a realização de avaliação da urologia pediátrica, incluindo CTI ou UTI (se for o caso) ou, na impossibilidade desta, seja deferida sua transferência para Unidade Hospitalar da Rede Particular, ficando responsável pelo custeio de todas as despesas médico-hospitalares, incluindo o transporte de UTI Aérea se for o caso, no prazo de 12 (doze) horas, sob pena de bloqueio de numerário para transferência para a rede privada”. A decisão, no entanto, não foi cumprida até o momento desta publicação e a data limite terminou na terça (6).
Após esta execução e bloqueio dos bens do Estado, a família poderá dar inicio a transferência particular porque com a ausência da negativa do médico urologista a família fica impossibilitada de transferir através do SUS ( Sistema único de Saúde).
"Após ela ser internada em Curitiba, teremos que orçar as cirurgias que serão necessárias. E precisamos da decisão do juiz, mas até agora não recebemos ela. O caso dela é raro e emergencial", explicou a mãe.
A assessoria da Secretaria do Estado comunicou que estão verificando o caso. Até o fechamento desta matéria não tivemos o retorno da Santa Casa.
Caso sejam enviadas repostas, a matéria será atualizada.
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