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Com estrutura moderna, Governo do MS avança nos reparos da ponte rio Paraguai
Medindo 13,8 metros de largura e 3,8 metros de comprimento, a plataforma serve de apoio para que os trabalhadores
Domingo, 31 Março de 2024 - 09:12 | Laura Cação
A montagem de uma plataforma chamada de QuikDeck, foi concluída Quarta-Feira (27), montada embaixo do pilar 2 da ponte sobre o rio Paraguai na BR-262, que dá acesso a Corumbá. Com o equipamento instalado será possível que os operários trabalhem sob a ponte permitindo a colocação de uma nova trama e placas de aço e concretagem. Além do sistema, que foi trazido de fora do estado, que é de última geração e garante que os reparos sejam executados com maior segurança e qualidade.
Medindo 13,8 metros de largura e 3,8 metros de comprimento, a plataforma serve de apoio para que os trabalhadores possam inserir as placas de aço, montar a caixaria para a concretagem que reforçará toda a estrutura, como explica o engenheiro civil Lauro Peres, um dos responsáveis pela obra na ponte.
“Nós já demolimos a laje do pilar em toda a sua extensão. Estamos montando na parte inferior um deck que vai servir de apoio para escoramento de caixaria e também para reforço do aço que vai ser feito na parte inferior. Após isso, nós vamos reforçar o aço na parte superior e dar sequência na concretagem”, completa.
Ainda de acordo com o engenheiro civil, serão utilizados 19 toneladas de concreto e um trabalho semelhante será feito nos pilares P24 e P27, porém sem a necessidade da QuickDeck.
“Essa plataforma embaixo vai suportar todo o peso de escoramento que vai ser colocado. Após a finalização da concretagem com um tempo determinado de cura, nós vamos dar sequência nos outros pontos. Serão mais quatro pontos de apoio já na outra extremidade da ponte, no lado de Corumbá”, afirmou Peres.
Esta fase está prevista para ser concluída até a segunda quinzena de abril. Enquanto isso, a rodovia continua funcionando no sistema de 'Pare e Siga', até a conclusão total das correções. Até o momento já foram executados 20% do total da obra.
O secretério Hélio Peluffo, da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Seilog), avalia que a obra por ser de grande porte e de grande complexidade técnica houve a necessidade de utilizar estruturas que estão sendo importadas de outros estados.
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