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Atletas de MS são esperança de medalhas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos

Estado tem expressiva representação com esportistas, técnica, árbitra e membros de estafe

Sexta-feira, 26 Julho de 2024 - 14:31 | Redação


Atletas de MS são esperança de medalhas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos
Na Tóquio-2020, Yeltsin foi o responsável por conquistar a 100ª medalha de ouro do Brasil nos Jogos (Foto: Wander Roberto/CPB)

Atletas de Mato Grosso do Sul são esperança de medalhas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024. O Estado tem expressiva representação com esportistas, técnica, árbitra e membros de estafe prontos para brilhar e ajudar o Time Brasil. 

Confira abaixo os sul-mato-grossenses que vão entrar em ação na maior e mais esperada competição do planeta. Os Jogos Olímpicos acontecerão entre os dias 26 de julho a 11 de agosto.  Já os paralímpicos, de 28 de agosto a 8 de setembro.

Olimpíadas

Rafael Silva - judô

Rafael Carlos da Silva, mais conhecido como “Baby”, é um dos grandes nomes do judô brasileiro e estará competindo em sua última Olimpíada. Nascido em Campo Grande, Rafael tem 37 anos de idade.

Em Paris, Rafael Silva se despedirá das Olimpíadas (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX)

O judoca já conquistou duas medalhas de bronze olímpicas, além de várias outras em campeonatos mundiais e pan-americanos. Em Paris, Rafael enfrentará novamente o francês Teddy Riner, buscando uma revanche e a chance de encerrar sua carreira olímpica em grande estilo.

Rafael Girotto - canoagem - O sul-mato-grossense Rafael Girotto é natural de Aquidauana e preside a CBCa (Confederação Brasileira de Canoagem) desde 2021. Nas águas, o aquidauanense foi atleta de canoagem descida e chegou a ser oito vezes campeão brasileiro da modalidade. Girotto conheceu o esporte com apenas seis anos de idade por influência e incentivo do pai, também é canoísta.

Antes de dirigente, Girotto competiu nas corredeiras de Aquidauana (Foto: Divulgação)

Durante sua trajetória como dirigente, liderou o Clube de Canoagem de Aquidauana e também presidiu a FCaMS (Federação de Canoagem de Mato Grosso do Sul). Em Paris, o sul-mato-grossense será responsável por coordenar e gerenciar a participação dos canoístas na Olimpíada e Paralimpíada, garantindo que todos os aspectos administrativos e logísticos estejam alinhados.

Rodrigo Miranda - canoagem - Rodrigo Barbosa de Miranda, diretor geral da CBCa, também estará em Paris oferecendo suporte essencial aos atletas da canoagem do Time Brasil. Nascido em Campo Grande, esta será sua primeira participação nos Jogos Olímpicos, dando ênfase à importância do apoio técnico e logístico para o sucesso dos atletas brasileiros. Miranda atuará diretamente na Casa Brasil, onde ficam instalados os canoístas e demais atletas brasileiros convocados.

Rodrigo Miranda é membro de estafe da canoagem brasileira (Foto: arquivo pessoal)

Daiane Muniz - arbitragem de futebol - Daiane Caroline Muniz dos Santos, nascida em Três Lagoas, é árbitra assistente de vídeo (VAR) e atuará na partida entre Mali e Israel no torneio de futebol dos Jogos Olímpicos. Professora de educação física, Daiane iniciou sua carreira no quadro de árbitros e árbitras da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul ) e hoje é filiada à FPF (Federação Paulista de Futebol).

Com Daiane na lista, arbitragem brasileira é líder no número de designados para os Jogos (Foto: Divulgação)

 

Paralimpíadas 

Yeltsin Jacques - atletismo - Yeltsin Francisco Ortega Jacques, de 33 anos, é natural de Campo Grande e foi convocado para disputar as provas de 1.500 e 5.000 metros na classe T11, destinada a atletas cegos. 

Atletas de MS são esperança de medalhas
(Foto: Divulgação)

 

Recordista mundial nas duas provas e atual campeão mundial dos 5.000m, Yeltsin entra como favorito para conquistar medalhas. Na última edição dos Jogos Paralímpicos, em Tóquio-2020, ele levou o ouro nas duas categorias e ainda garantiu o recorde mundial. 

Gabriela Mendonça - atletismo - Gabriela Mendonça Ferreira, 26, natural de Campo Grande, competirá nas provas de atletismo, representando Mato Grosso do Sul, a atleta paralímpica é da classe T12, destinada a atletas com baixa visão. A campo-grandense encontrou o esporte paralímpico em 2009 por meio de um projeto escolar. O esporte se tornou uma forma de superar desafios, incluindo o bullying que enfrentou.

Gabriela Mendonça deu seus primeiros passos no atletismo em projeto social escolar da capital (Foto: Alessandra Cabral/CPB)

Gabriela estreia na Paralimpíada deste ano, algumas das suas conquistas notáveis foram as medalhas de ouro no salto em distância e bronze nos 100 metros dos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019. No Mundial de Dubai 2019, ela ganhou medalha de bronze no salto em distância.

Paulo Andrade - atletismo - Paulo Henrique Andrade dos Reis, natural de Dourados, competirá na modalidade de atletismo, classe T-13. Ele conquistou prata no salto em distância nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023 e ouro no Grand Prix em Marrakech 2023. Diagnosticado com retinose congênita aos dois anos, Paulo é um exemplo de superação e dedicação.

Paulo Henrique é uma das promessas de medalha do Brasil (Foto: Alessandra Cabral/CPB)

Edelson Ávila - atletismo - Edelson de Avila Almeida, nascido em Iguatemi, atuará como atleta-guia de Yeltsin, auxiliando nos desafios das provas de atletismo. Sua participação é crucial para o sucesso dos competidores que necessitam de guia durante as corridas.

Edelson é um dos atletas-guia de Yeltsin Jacques (Foto: Divulgação)

Fernando Rufino - canoagem - Fernando Rufino de Paulo, conhecido como “Cowboy de Aço”, representará Mato Grosso do Sul na canoagem paralímpica. Natural de Eldorado, ele tem se destacado em competições internacionais e promete trazer grandes resultados para o Brasil em Paris. 

Em Tóquio, Rufino alcançou o maior feito da história da paracanoagem brasileira na Paralimpíada, conquistando o tão sonhado ouro (Foto: Miriam Jeske/CPB)

O atleta vai representar o estado nas Paralimpíadas, após conquistar a medalha de ouro na categoria VL2M200m no Mundial de Paracanoagem. Rufino também competiu na Rio-2016, ganhando a medalha de prata nos 200 metros. Já em Tóquio-2020 fez história ao alcançar a medalha dourada ouro na prova de 200 metros, com o tempo de 53,077 segundos.

Débora Benevides - canoagem - Débora Raiza Ribeiro Benevides, nascida em Campo Grande, representará Mato Grosso do Sul na canoagem. Com uma carreira repleta de conquistas, incluindo medalhas em campeonatos mundiais e pan-americanos, Débora é uma das grandes esperanças brasileiras na modalidade. A atleta, que tem má-formação nas pernas, iniciou no atletismo aos 15 anos, mas encontrou seu verdadeiro talento na canoagem.

Campo-grandense coleciona medalhas em competições mundiais (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)

 

Kelly Victório - judô - A jovem judoca Kelly Kethyllin Victório, de 20 anos, foi convidada para competir nos Jogos Paralímpicos de Paris, após o Brasil garantir mais duas vagas na competição. Natural de Campo Grande, Kelly compete na categoria até 70 kg da classe J2 (baixa visão).

Kelly brilhou no Parapan de Jovens do ano passado (Foto: Alessandra Cabral/CPB)

 

Recentemente, ela conquistou a medalha de ouro no Parapan de Jovens em Bogotá, demonstrando seu talento e determinação. Kelly, que nasceu com má-formação no nervo óptico, ocupa a décima posição no ranking paralímpico da Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA).

Erika Cheres Zoaga - judô - Erika Cheres Zoaga, nascida em Guia Lopes da Laguna, competirá na categoria +70 kg da classe J1 (cegos totais). Atualmente representando a equipe ARDV-MT, Erika possui um histórico impressionante, incluindo conquistas recentes como prata no Grand Prix de Tiblissi e ouro no Grand Prix de Antalya em 2024. Nascida com glaucoma congênito, Erika descobriu o judô em 2006 e, desde então, vem acumulando vitórias significativas no cenário internacional.

De Guia Lopes. Érika vai em busca de medalhas no judô paralímpico (Foto: Renan Cacioli/CBDV)

 

Talitha Silva - judô - Além dos atletas, a professora de judô Anne Talitha Almeida Ferreira Silva foi chamada para ser auxiliar-técnica da delegação brasileira na competição. Com uma carreira dedicada ao treinamento de atletas paralímpicos desde 2006, Anne Talitha traz sua vasta experiência e conhecimento para a equipe brasileira.

Talitha Silva (ao centro) atua como técnica há quase 20 anos (Foto: Divulgação)

 

 

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