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Após ficar um mês preso, tatuador deixa presídio e é absolvido pelas acusações
Leandro fala que, por conta de sua condição, passou por dificuldades no período em que esteve preso, porém acredita que foi um propósito
Sexta-feira, 28 Março de 2025 - 09:30 | Emanuely Lobo

O tatuador Leandro Coelho Marques, de 34 anos, foi liberado na última quarta-feira (26) do presídio de trânsito após ser acusado de descumprir medida protetiva contra ex-companheira na Capital. O tatuador teve sua prisão revogada no dia 19 de março, porém foi liberado nesta semana.
Ele entrou em contato com sua ex-companheira via ligação para perguntar se poderia voltar até a sua residência, que fica atrás da dela, o que configurou a quebra da medida e o levou a ser detido. “Eu não sabia que ligação quebrava a medida, entrei em contato para saber se ela estava mais calma e se eu poderia voltar à minha casa”, ressalta Leandro.
Leandro diz que ficou dois dias detido na DEAM (delegacia de atendimento à mulher) e logo depois foi encaminhado ao presídio de trânsito na Capital e agora está sob monitoramento de tornozeleira eletrônica. “Fiquei por dois dias na Deam, depois me enviaram para o presídio de trânsito, agora estou com tornozeleira até segunda ordem”. Segundo o tatuador, o processo foi arquivado tanto na vara cível quanto na criminal.
O homem também fala sobre as dificuldades que passou enquanto estava recluso devido à sua condição e como isso o atrapalhou. “Para mim, foi muito difícil dentro do presídio, um novo ambiente com novas pessoas, eu ainda não saía na rua sozinho devido aos meus tratamentos médicos, a reabilitação, as aulas de informática para me adaptar foram interrompidas devido à minha detenção.”
O tatuador relembrou que em fevereiro fez dois anos do incidente que o deixou cego e que ainda há muitos procedimentos que ele vai passar para melhorar sua qualidade de vida, inclusive um transplante. “Dia 24 de fevereiro deste ano fez dois anos que eu perdi minha visão, passei por cinco cirurgias, perdi um lado e ainda preciso passar por outros procedimentos no que sobrou, incluindo um transplante de córnea”, ressalta.
Leandro fala que se agarrou em sua fé para passar por esse período e que levou-a a outros detentos que estavam com ele. “Até a minha saída, eu me prontificava em orar, em levar a palavra para as pessoas. Apesar da situação delicada, eu creio que teve um propósito”, diz o tatuador.
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