Sidagro lança programa para gerar mais economia e sustentabilidade na Secretaria

Pequenas atitudes no dia a dia podem mudar todo uma cultura, gerando não somente economia aos cofres públicos, mas hábitos profundos na vida dos servidores. Pode parecer exagero, mas é de pouquinho em pouquinho, que se transformam gerações. Sendo assim, foi publicado nesta quinta-feira (24) no Diário Oficial de Campo Grande uma resolução que institui no âmbito da Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, o Programa “SIDAGRO + SUSTENTÁVEL”.

Dentre os objetivos propostos estão: promover o consumo racional da água, da energia elétrica e de materiais descartáveis; preservar os recursos naturais não renováveis; reduzir o volume do lixo produzido pela Sidagro; promover a reciclagem ou o reaproveitamento de materiais descartáveis; propor soluções alternativas que proporcionem economia aos cofres públicos municipais; reduzir a degradação do meio ambiente e incentivar e fortalecer a cultura da sustentabilidade nas organizações públicas e privadas.

Dentre as ações efetivas que já vão entrar em funcionamento está a implantação e a utilização de copos sustentáveis para os servidores municipais da Secretaria. “A ação consiste na substituição dos copos descartáveis por copos reutilizáveis, gerando uma economia inicial para os cofres públicos municipais já que não precisará reabastecer esses copos o tempo todo nesta etapa inicial. Por mês são utilizados quase 2,5 mil copos, o que será reduzido drasticamente com a substituição por copos reutilizáveis pelos servidores”, afirma o secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Adelaido Vila.

Outras iniciativas simples, como desligar os equipamentos eletrônicos da tomada, para não ficarem em stand-by, que apesar de gastar menos energia, é um consumo desnecessário.

O assessor jurídico da Sidagro, Raul Mondine, que trabalhou na formatação do programa pontua que as iniciativas estão dentro do conjunto de padrões e boas práticas de ESG que vem sendo adotadas no poder público para ter uma gestão socialmente consciente, sustentável e corretamente gerenciada. “No Século XXI, não se pode falar em desenvolvimento econômico sem se falar em sustentabilidade. A orientação é de que durante o intervalo para alimentação e descanso, as lâmpadas sejam apagadas e, se não houver servidor ou ocupante na sala ou espaço, o ar-condicionado seja desligado. A prática de deixar os equipamentos em stand-by também está sendo mudada, pode parecer inofensivo, mas reduzi-la pode aliviar a conta da energia elétrica gerando economicidade para os cofres públicos”, conclui.

Outra ação que deverá ser instituída é a impressão frente e verso, ou mesmo, o uso digital de documentos. Só com a impressão frente e verso a expectativa é uma economia de 50% no uso do papel. Além disso, fazer uso dos processos digitais também vão trazer economia de tempo e recursos financeiros.

A coleta seletiva do lixo e a sua correta destinação para fins de reciclagem ou reaproveitamento também passam a ser obrigatórias. Importante dizer que neste início haverá a orientação, acompanhamento e supervisão quanto o cumprimento das disposições estabelecidas. Estão sendo propostas medidas ou ajustes para o aperfeiçoamento do programa e as atividades correlatas.

Todas as iniciativas vêm ao encontro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), para os quais as Nações Unidas estão trabalhando a fim de que possamos atingir a Agenda 2030 e todos possam viver em um mundo mais próspero e sustentável.