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Economia

Preços dos analgésicos variam até 203,38% nas farmácias da Capital

Ao todo, foram coletados valores de 20 medicamentos em 14 drogarias e farmácias de Campo Grande

Sábado, 26 Agosto de 2023 - 11:32 | Redação


Preços dos analgésicos variam até 203,38% nas farmácias da Capital
(Foto: Divulgação)

Uma pesquisa realizada pelo Procon Municipal, entre os dias 22 e 24 de agosto, constatou uma variação de até 203,38% nos preços dos medicamentos analgésicos comercializados em farmácias e drogarias da Capital.

Por serem medicamentos de fácil acesso aos consumidores e muito receitado para dores em geral, a pesquisa de preços se faz necessária uma vez que os consumidores, atentos aos resultados, poderão estar cientes da necessidade de pesquisar preços antes de realizar sua compra.

O Procon Municipal de Campo Grande colheu informações sobre os valores comercializados dos dez analgésicos em comprimidos mais vendidos no Brasil, segundo pesquisa realizada em 2022 pela Close-Up International. São eles: Neosaldina, Engov, Novalgina, Lisador, Doralgina, Sonrisal, Doril, Toragesic, Dipirona e Tylenol.

Ao todo, foram coletados valores de 20 medicamentos em 14 drogarias e farmácias de Campo Grande, abrangendo as sete macrorregiões. Obteve-se uma variação de 203,38% no medicamento Sonrisal (2 comprimidos), sendo o menor valor de R$ 2,37 e o maior valor de R$ 7,19.

No produto Doralgina de 20 comprimidos foi verificada a variação de 136,22% sendo o menor valor de R$11,90 e o maior valor de R$28,11. A Dipirona 500mg de 20 comprimidos apresentou variação de 129,51% sendo o menor valor de R$3,05 e o maior valor de R$7,00. Outro produto listado, o Doril de 20 comprimidos registrou variação de 111,71% sendo o menor valor de R$16,91 e o maior valor de R$35,80.

“A orientação é para que os consumidores façam pesquisas antes de comprar seus medicamentos, pois poderão encontrar promoções pontuais nos estabelecimentos comerciais”, destaca o subsecretário de Proteção e Defesa do Consumidor, José Costa Neto.

No Brasil os analgésicos podem ser vendidos sem prescrição, mesmo assim, vale ressaltar a importância de que os consumidores sejam oportunamente informados para não exceder as doses máximas diárias, não utilizar doses elevadas, bem como ter uma relação de consumo consciente desses produtos.

A íntegra da pesquisa realizada pelo Procon Municipal pode ser acessada através do link.

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