Economia
Endividamento das famílias é de 77,3% em junho, aponta CNC
Índice representa queda de 0,1 ponto percentual em relação a maio
Sexta-feira, 08 Julho de 2022 - 12:32 | Agência Brasil
(Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
Em junho, a proporção de famílias com dívidas a vencer ficou em 77,3%, o que representa uma queda de 0,1 ponto percentual em relação a maio. Na comparação com junho de 2021, houve crescimento de 7,6 pontos percentuais. Os dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) foram divulgados hoje (7) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
De acordo com a CNC, esta é a segunda queda seguida no endividamento, após a alta recorde registrada em abril, quando o indicador ficou em 77,7%. As dívidas no cartão de crédito representam a maior fatia do endividamento, com 86,6% do total de famílias relatando este tipo de dívida. Em seguida vem os carnês, com 18,3%, e o financiamento de carro, com 10,8%. Em junho de 2021, essas proporções eram de 81,8%, 17,5% e 11,9%, respectivamente.
Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a queda no endividamento reflete a melhora no mercado de trabalho. “Com menos restrições impostas pela pandemia e as medidas temporárias de suporte à renda, como saques extraordinários do FGTS, antecipações do 13º salário, INSS e maior valor do Auxílio Brasil, a população precisou apelar menos para os gastos no cartão”.
Inadimplência
A pesquisa mostra que a inadimplência também apresentou queda, com retração de 0,2 ponto percentual na proporção de famílias com contas em atraso para 28,5%. Esta é a primeira queda desde setembro de 2021. A mesma queda foi verificada entre as famílias que afirmam não ter condições de pagar as contas atrasadas, com 10,6% do total.
A responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, explica que a melhora no mercado de trabalho não se reflete no rendimento, pois estão sendo absorvidos trabalhadores com menor nível de escolaridade e o rendimento médio está achatado pela inflação elevada.
“Além disso, o avanço recente da informalidade no emprego é mais um fator que aumenta a volatilidade da renda do trabalho e atrapalha a gestão das finanças pessoais”.
Os dois recortes por faixas de renda apresentaram leve queda na proporção de endividados. Entre as famílias com rendimentos acima de dez salários mínimos, a redução foi de 0,2 ponto percentual (p.p), para 74,2%, enquanto a parcela com ganhos até dez salários mínimos caiu 0,1 p.p, para 78,2%.
Últimas Notícias
- Literatura - 18:30 Livro da beata Laura Vicuña será lançado na Feira Literária de Bonito
- Festa - 18:11 Bloco de carnaval Capivara Blasé realiza arraiá nesta quinta-feira
- Acidente de Trânsito - 17:33 Capotamento deixa mãe e filha de 3 anos gravemente feridas em MS
- Atividades - 17:11 Academia da UFMS tem vagas para aulas de musculação e pilates solo
- Acidente Fatal - 16:53 Morre 2º venezuelano vítima de acidente de trânsito em Dourados
- Política - 16:40 Lucas de Lima destina R$ 840 mil para Maternidade Cândido Mariano
- Transportes - 16:32 Campo Grande terá novos voos e conexões para o exterior
- Política - 16:07 Ministra vem à Capital debater igualdade salarial entre homens e mulheres
- Morte a esclarecer - 15:53 Ciclista morre após ser atropelado por caminhonete na Avenida Guaicurus
- Saúde - 15:45 Cassems inaugura em Ponta Porã novos leitos de UTI e serviço de hemodinâmica